terça-feira, 30 de novembro de 2010

Prevenção é a principal arma contra a dengue

A melhor forma de se evitar a dengue é combater os focos de acúmulo de água, locais propícios para a criação do mosquito transmissor da doença. Para isso, é importante não acumular água em latas, embalagens, copos plásticos, tampinhas de refrigerantes, pneus velhos, vasinhos de plantas, jarros de flores, garrafas, caixas d´água, tambores, latões, cisternas, sacos plásticos e lixeiras, entre outros.

Dicas para combater o mosquito e os focos de larvas


Fonte: dengue.org.br

domingo, 28 de novembro de 2010

Animação interativa do Ministério da Educação sobre a dengue

O Ministério da Educação disponibiliza na internet uma animação contendo diversas informações sobre a dengue.
Confira esta animação!

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Aquecimento global pode aumentar número de casos de dengue no Brasil

O aumento da temperatura cria condições `propícias` para o crescimento de casos de malária na Amazônia e de dengue nos centros urbanos, afirmou à BBC Brasil o cientista Diarmed Campbell, da Organização Mundial de Saúde (OMS).
`Os países tropicais como o Brasil são muito mais vulneráveis às doenças do que os países europeus`, disse Campbell.
O alerta foi dado durante a apresentação do relatório da OMS sobre as mudanças climáticas e o seu impacto na saúde do homem, durante a Conferência sobre Mudanças Climáticas das Nações Unidas, em Milão.
Segundo a pesquisa, 2,4% dos casos de diarréia e 2% das incidências de malária em todo o mundo são consequências diretas do aumento de temperatura no planeta.
As mudanças climáticas também influenciam e dificultam os programas de combate a epidemias. Uma área que antes era considerada fora de risco passa a representar um perigo para a saúde pública.
Fonte: BBC

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Clima deve expandir dengue na América Latina

O aquecimento global aumentará o número de casos de doenças como a dengue e a malária na América Latina, advertiram nesta terça-feira em Buenos Aires especialistas sobre o impacto das mudanças climáticas na região. "Não se pode descuidar do aspecto da saúde quando se fala em mudança climática. Há uma diferença importante na dispersão de doenças como a dengue ou a malária na América do Sul", indicou o cientista argentino, Osvaldo Canziani.

Canziani é vice-presidente do Grupo de Trabalho II, que estuda os "Impactos, Vulnerabilidade e Adaptação à Mudança Climática" dentro do Grupo Intergovernamental de Especialistas sobre a Evolução do Clima da ONU (IPCC, pela sigla em inglês).
A especialista Graciela Magrin, do Instituto Nacional de Tecnologia Agropecuária (Inta) e integrante do Instituto do Clima e Água da Argentina, afirmou que "as mudanças no clima vão favorecer o desenvolvimento de doenças como a dengue".
Segundo o IPCC, a América Latina pode enfrentar mais furacões, mais secas, tempestades, chuvas de granizo e desertificação nos próximos anos. "Entre os anos 2000 e 2005, a região teve 2,5 vezes mais fatores climáticos extremos do que entre 1970 e 2000 e esta é a tendência", advertiu Magrin.
Mas, segundo especialistas, a falta de informação básica, de bons sistemas de informação e a ausência de políticas coordenadas são as mais graves falhas da América Latina para prevenir e suavizar o impacto da mudança climática. "Controlar os dados meteorológicos é uma responsabilidade, e os governos não fazem isso", denunciou Canziani.
O cientista responsabilizou os governos da região pela falta de visão política e de planejamento para a prevenção, a adaptação e a redução do impacto das ocorrências climáticas. "Não é o clima o elemento que gera os problemas, e sim o aumento da população, os problemas ambientais, os aspectos sociais e econômicos", acrescentou.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Aquecimento global é estopim para novos surtos de dengue

Acredite: houve um tempo em que o dengue simplesmente não existia no nosso país. A doença aportou por aqui junto com o Aedes aegypti, provavelmente pegando carona nos navios negreiros no século XIX. Sabe-se que esse mosquito é originário da África, onde sua proliferação ainda não está controlada. E, claro, adaptou-se perfeitamente ao clima tropical e ao calorzinho das terras brasileiras. Mas, naqueles tempos, o inseto estava mais relacionado aos casos de febre amarela, o que levou o governo a uma intensa batalha pela sua erradicação com sucesso absoluto, diga-se.

E foi assim que, na década de 1930, o Aedes já estava praticamente erradicado no Brasil. No final dos anos 1940 ele foi considerado extinto em vários países latino-americanos. O problema é que isso não aconteceu em todos. Então, o processo de urbanização, aliado ao desenvolvimento dos meios de transporte e ao crescimento dos produtos descartáveis sem uma política de reutilização do lixo reciclável, ajudaram o mosquito a voltar com força total no final do século 20.

No Brasil, o inseto encontrou condições muito favoráveis para se reintroduzir na década de 1970. E aí ele já não conseguiu ser mais controlado com os métodos anteriores. Programas focados apenas no combate químico e sem a participação da comunidade nem um projeto de integração de vários setores não conseguiram evitar a proliferação do bicho. Para piorar, em 2002 aportou por aqui o tipo 3, batizado de Flaviridae, até então inexistente por estas bandas. O grande temor da chegada do tipo 3 e do 4 é o aumento dos casos de dengue hemorrágica, já que essa forma mais grave costuma acontecer em quem já foi infectado por outro tipo de vírus da dengue.

Agora a mais nova ameaça que pode levar ao estopim de novas epidemias é o aquecimento global. A mudança climática geral com certeza terá um impacto sobre várias doenças, já que vírus e bactérias sofrem modificações com as alterações de clima. Para se ter uma idéia, agora temos chuva o ano inteiro e isso favorece o mosquito , exemplifica o infectologista Paulo Olzon, da Universidade Federal de São Paulo. Hoje o Aedes aegypti já está presente em mais de cem países e isso se deve, em grande parte, ao incremento do tráfego aéreo. Aonde mais ele pode chegar? Só o futuro dirá.

domingo, 14 de novembro de 2010

Mortes por dengue aumentam quase 90% neste ano, informa ministério

O número de mortes provocadas pela dengue no país aumentou 89,7% neste ano (no período entre janeiro e 16 de outubro) em relação a todo o ano passado, segundo dados divulgados nesta quinta (11) pelo Ministério da Saúde.
De acordo com o coordenador do Programa Nacional de Controle da Dengue, Giovanini Coelho, houve 312 mortes em 2009 e 592 entre janeiro e 16 de outubro deste ano.
O número de casos notificados da doença, informou o ministério, aumentou mais de 90% no mesmo período. Em todo o ano de 2009, foram notificados 489.819 casos e, neste ano, mais de 936 mil.
Segundo ele, 70% dos casos notificados estão concentrados em seis estados: São Paulo, Acre, Minas Gerais, Rondônia, Mato Grosso do Sul e Goiás.
A maior parte das mortes teve como causa o vírus do tipo 1 da doença, comum nos anos 90, afirmou o coordenador do programa.
Segundo ele, a combinação entre alta incidência de chuvas, temperaturas elevadas e baixo saneamento também contribuíram para o aumento no número de casos. Outro fator é o número de domicílios que não têm coleta regular de lixo - mais de 10 milhões, segundo o ministério.“O vírus da dengue tipo 1 voltou a circular pelo país e encontrou um contingente populacional sem imunidade. Esse vírus circulou por áreas muito populosas, como São Paulo e Minas Gerais”, disse Coelho.
Campanha

A partir da próxima semana, o ministro visitará as cidades onde há maior risco de disseminação da doença, com o objetivo de divulgar a campanha.
Neste ano, o Ministério da Saúde pretende intensificar a campanha de combate à doença, com peças publicitárias consideradas mais fortes, que vão utilizar depoimentos de pessoas que passaram pela doença ou tiveram familiares e amigos atingidos.

Cidades com surto de dengue
Temporão disse que, atualmente, 15 cidades correm o risco de passar por um surto de dengue nos próximos meses, das quais duas capitais: Porto Velho (RO) e Rio Branco (AC).
Em outras 123 cidades do país, o ministério detectou situação de alerta para a doença, segundo o ministro da Saúde, José Gomes Temporão.
Segundo o ministério, os 15 municípios que apresentam risco de surto representam 5% de todos os que encaminharam os dados ao ministério. São as cidades de Afogados da Ingazeira (PE), Ceará-Mirim (RN), Bezerros (PE), São Miguel (RN), Serra Talhada (PE), Rio Branco (AC), Ilhéus (BA), Floresta (PE), Simões Filho (BA), Mossoró (RN), Porto Velho (RO), Caicó (RN), Tamaragibe (PE), Caetanópolis (MG) e Epitaciolândia (AC). Em 2009, dez cidades estavam em situação de risco, entre elas Ilhéus e Mossoró, que permaneceram na lista deste ano.Participaram do levantamento 417 cidades. Destas, 300 já enviaram as informações ao Ministério da Saúde. Outras 188 estão finalizando a contabilização dos dados.
De acordo com o ministério, a situação de risco é caracterizada quando mais de 3,9% das residências pesquisadas pelos técnicos do Ministério da Saúde apresentam larvas do mosquito transmissor da doença. Na situação de alerta, o índice de infestação vai de 1% a 3% das residências. Para o, Ministério da Saúde, o índice considerado satisfatório deve ser menor de 1%.
Outras 123 cidades estão em situação de alerta, e representam 41% dos municípios analisados. Entre eles, estão 11 capitais  – Salvador, Palmas, Rio de Janeiro, Maceió, Recife, Goiânia, Aracaju, Manaus, Boa Vista, Fortaleza e Vitória. Em outros 54% das cidades analisadas, a situação foi considerada satisfatória, onde não há riscos de surto da doença.
"Sabemos que a dengue é uma doença em que o diagnóstico precisa ser feito de forma rápida, e o atendimento também. Além disso, houve um reforço para os estados de insumos, medicamentos, inseticidas, larvicidas e um treinamento mais intenso dos agentes de saúde" disse o ministro.
Vacina

O ministro lamentou o fato de o governo brasileiro ainda não ter conseguido desenvolver uma vacina para combater a doença.
" Eu gostaria hoje de estar aqui dando uma notícia que seria primeira página, que seria a incorporação de uma vacina contra a dengue, mas não será neste momento. Vocês sabem que já estamos testando um protótipo desta vacina em Santa Catarina, mas ainda não será neste momento", disse o ministro.

Fonte: g1.globo.com

sábado, 13 de novembro de 2010

Quais medicamentos não podem ser tomados quando estou com dengue?

Pessoas que apresentam os sintomas da dengue NÃO podem tomar remédios a base de ácido acetilsalicílico como AAS, Melhoral, Doril, Sonrisal, Alka-Seltzer, Engov, Cibalena, Doloxene e Buferin. Como eles têm um efeito anticoagulante, podem promover sangramentos.